Insonia 2 – Uma reflexão sobre o simples viver.



David Santos, Celebrante



Não é o muito saber que sacia e satisfaz a pessoa, mas o sentir e saborear as coisas internamente”(EE2). Essa é uma frase simples, mas de tamanha profundidade que me fez refletir sobre a necessidade do vivenciar os pequenos momentos da vida e de sentir a presença do valor máximo de transcendência que carrego comigo.
No campo da fé, no campo da vivência cotidiana ou no campo do saber cientifico buscamos muitas vezes o muito saber e em poucos momentos saboreamos aquilo que nos motiva internamente. Deixamos de lado a força motriz que movimenta toda nossa essência em busca de algo que, em alguns casos, prejudicam o nosso Bem Viver.
Inácio de Loyola, nos convida a saborear as coisas intermante. No simples viver, o saborear nos convida a uma vivência humana que vai ao encontro da face do outro e que nos aproxima de nós mesmos. Perto nós, podemos refletir sobre o mais precioso que motiva nosso viver: Qual é seu valor máximo? Deus? O transcendente? O Imanente? Você?
Entendo por valor máximo aquilo que se tiro de mim, deixo de experienciar a mim mesmo, deixo de viver, deixo de sentir, deixo de ser. Quando celebro o amor entre duas pessoas, quando celebro a palavra ou quando reflito com outros, tangencio o valor máximo comum de muitos. Também nesses momentos sou forçado a sair de meu epicentro e ir ao encontro dos Alter Egos que estão diante de mim.
Caros (as), convido nessa pequena reflexão a sairmos de nós mesmos, mas não nos perdermos de nós e saboreando o outro internamente possamos juntos encontrar o máximo que não nos dista de nós e que nos une através de uma vivência fraterna.

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