Na Serra
David Santos
Subindo no silêncio, no fechar
Fechar da porta interna, sem trancar
Pedra, pássaro, sol, flor, árvore seca
Passo à passo, letra à letra, folha seca
No topo do suor, sem piedade
No frigir da pele, sem piedade
No tinar do pensar, sem piedade
Na Serra, há piedade
Piedade da mineira devastação?
Do minério tirado do chão?
Levado pelo trem sem compaixão
Compaixão da natureza que vive do chão
Subindo a montanha lá vão
Peregrinos que não caminham em vão
Olhando para o horizonte lá vão
Cada peregrino na sua imensidão
Na gruta pequena partilham o pão
Pão da palavra, escrita pela razão
Razão que brota no coração
Do puro silêncio, da emoção
Da serra podem os homens, não ter
Não ter piedade, pelo dinheiro querer
Na serra o peregrino encontra o ser
Ser mais ele, ser com ele, com outros ser
Subindo no silêncio, no fechar
Fechar da porta interna, sem trancar
Pedra, pássaro, sol, flor, árvore seca
Passo à passo, letra à letra, folha seca
No topo do suor, sem piedade
No frigir da pele, sem piedade
No tinar do pensar, sem piedade
Na Serra, há piedade
Piedade da mineira devastação?
Do minério tirado do chão?
Levado pelo trem sem compaixão
Compaixão da natureza que vive do chão
Subindo a montanha lá vão
Peregrinos que não caminham em vão
Olhando para o horizonte lá vão
Cada peregrino na sua imensidão
Na gruta pequena partilham o pão
Pão da palavra, escrita pela razão
Razão que brota no coração
Do puro silêncio, da emoção
Da serra podem os homens, não ter
Não ter piedade, pelo dinheiro querer
Na serra o peregrino encontra o ser
Ser mais ele, ser com ele, com outros ser
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