Figueira
David Santos
Nunca mais coma de ti
Homem não coma de ti
Mulher não coma de ti
Que nada, nada coma de ti
Tive fome e não, não
Não me destes de comer
Apesar de sua verdes folhas
Capaz de saciar-me não foras
Não queria sua sombra, nem beleza
Queria o fruto que alimenta
De que adianta sua beleza
Se não produz o que alimenta
Senhor, ainda não é meu tempo
Senhor, sou capaz de produzir alimento
Senhor, sou figueira e no tempo
Cala-te já chegará meu tempo
Teu tempo? És dono do tempo!
Chegará a hora que me erguerão
Ceifarão de mim a vida, minha vida
Fora do tempo roubarão minha vida
Não envelhecerei como os meus
E tu fruto algum dará, pois não deu
Mas no dia terceiro, verdadeiro
Brotarás comigo, liberará teu cheiro
Nunca mais coma de ti
Homem não coma de ti
Mulher não coma de ti
Que nada, nada coma de ti
Tive fome e não, não
Não me destes de comer
Apesar de sua verdes folhas
Capaz de saciar-me não foras
Não queria sua sombra, nem beleza
Queria o fruto que alimenta
De que adianta sua beleza
Se não produz o que alimenta
Senhor, ainda não é meu tempo
Senhor, sou capaz de produzir alimento
Senhor, sou figueira e no tempo
Cala-te já chegará meu tempo
Teu tempo? És dono do tempo!
Chegará a hora que me erguerão
Ceifarão de mim a vida, minha vida
Fora do tempo roubarão minha vida
Não envelhecerei como os meus
E tu fruto algum dará, pois não deu
Mas no dia terceiro, verdadeiro
Brotarás comigo, liberará teu cheiro
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