O mistério
David j. Santos
No infinito buscamos o
infinito
Na finitude buscamos a finitude
Na escuridão buscamos trevas
Na luz buscamos Luz
Saímos do conhecido, vamos ao conhecido
De precipício a precipício
De montanha a montanha
Do igual ao igual
Na finitude buscamos a finitude
Na escuridão buscamos trevas
Na luz buscamos Luz
Saímos do conhecido, vamos ao conhecido
De precipício a precipício
De montanha a montanha
Do igual ao igual
Não há nada
novo
Não há nada espetacular
Oh, Coélet, nada há de novo!
Não há nada espetacular
Oh, Coélet, nada há de novo!
Oh, Coélet,
nada há de novo!
De vaidades a
vaidades
Tudo é mera vaidade!
Tudo é mera vaidade!
Desejo
infundado
Desejo perturbado
Há um antigo que é novo
Há um princípio que é causa
Há um desconhecido que é conhecido
Há algo escondido, tesouro bandido
Que algo é esse, Coélet?
Desejo perturbado
Há um antigo que é novo
Há um princípio que é causa
Há um desconhecido que é conhecido
Há algo escondido, tesouro bandido
Que algo é esse, Coélet?
Que algo é
esse, Coélet?
É o mistério!
É o mistério!
Comentários
Postar um comentário